A União Europeia reafirma o seu compromisso com a Ucrânia através de um contínuo e substancial apoio financeiro e militar, essencial para a recuperação e defesa do país. Recentemente, a Comissão Europeia desembolsou mais de quatro mil milhões de euros e prepara o 19.º pacote de sanções contra a Rússia, sublinhando o seu papel como principal doador internacional. Num gesto simbólico por ocasião do 34.º Dia da Independência da Ucrânia, a Comissão Europeia anunciou o desembolso de 4,05 mil milhões de euros para apoiar a reconstrução do país. Este valor eleva o total da assistência da UE e dos seus Estados-membros para mais de 168 mil milhões de euros desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Os artigos destacam que a Europa ultrapassou os Estados Unidos em termos de ajuda total prometida, assumindo uma parcela crescente do fardo financeiro. No entanto, esta liderança ocorre num contexto em que o Presidente dos EUA, Donald Trump, pressiona a Europa a assumir uma maior responsabilidade.
Paralelamente ao apoio financeiro, a UE continua a exercer pressão sobre Moscovo.
O Presidente Volodymyr Zelensky revelou que discutiu com o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, a preparação do "19.º pacote de sanções da UE contra a Rússia". Zelensky afirmou que "a pressão deve ser aumentada até que a Rússia tome medidas efetivas para pôr termo à guerra", uma posição corroborada por Costa, que identificou o reforço das sanções como uma das três dimensões fundamentais da estratégia europeia.
Em resumoA UE continua a ser o pilar do apoio internacional à Ucrânia, com um fluxo constante de ajuda financeira para a reconstrução e a preparação de novas sanções contra a Rússia, apesar do debate sobre a partilha de encargos com os EUA e o impacto económico no bloco.