A proposta inclui o possível envio de um contingente militar europeu para território ucraniano, uma medida que gera debate e exige um consenso complexo entre os aliados. Após a cimeira em Washington, o Presidente Donald Trump clarificou que, embora os EUA estivessem "prontos a ajudar", não enviariam tropas para o terreno, passando o ónus para os parceiros europeus.
Segundo Trump, nações como França, Alemanha e Reino Unido "querem ter tropas no terreno".
A ideia é formar uma "Coligação dos Voluntários", composta por cerca de 30 países, maioritariamente europeus, que forneceria uma força de dissuasão para prevenir futuras agressões russas.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exige garantias "fiáveis e eficazes", comparando-as ao Artigo 5.º da NATO, que consagra a defesa mútua.
Segundo Zelensky, estas garantias devem abranger o espaço aéreo, o território e a segurança no Mar Negro.
A implementação de tal plano seria um desafio logístico e político monumental, envolvendo o destacamento de "alguns milhares de soldados" que, segundo o Presidente francês Emmanuel Macron, não teriam como objetivo manter uma linha da frente, mas sim demonstrar solidariedade estratégica.
A Rússia reagiu veementemente, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, a classificar a intervenção militar estrangeira como "totalmente inaceitável" e a exigir que Moscovo participe em quaisquer discussões sobre a segurança na região, considerando "utópico" fazê-lo sem a sua presença.