O organismo de saúde pública europeu está a trabalhar com os Estados-Membros para reforçar a resposta e recomenda medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e redes mosquiteiras, especialmente para os grupos mais vulneráveis.

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As alterações climáticas estão a provocar um aumento sem precedentes de doenças transmitidas por mosquitos, como o Vírus do Nilo Ocidental e o Chikungunya, em toda a Europa. O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alerta que esta tendência se está a tornar o "novo normal", exigindo uma resposta coordenada de saúde pública em todo o continente. De acordo com o ECDC, fatores como o aumento das temperaturas, verões mais longos e invernos mais amenos criaram um ambiente favorável à proliferação de mosquitos e à transmissão de vírus. O mosquito Aedes albopictus, transmissor do Chikungunya, está agora estabelecido em 16 países europeus e 369 regiões, um aumento de mais do triplo em uma década. Este ano, a Europa registou um recorde de 27 surtos de Chikungunya, incluindo, pela primeira vez, uma infeção de origem local na região da Alsácia, em França, uma latitude invulgarmente a norte para este vírus. Simultaneamente, as infeções pelo Vírus do Nilo Ocidental atingiram o número mais elevado dos últimos três anos, com 335 casos de origem local e 19 mortes registadas até meados de agosto em oito países europeus, sendo a Itália o mais afetado. O ECDC prevê que as infeções continuem a aumentar, com um pico sazonal em agosto ou setembro, e alerta que um número crescente de pessoas na Europa está em risco.
O organismo de saúde pública europeu está a trabalhar com os Estados-Membros para reforçar a resposta e recomenda medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e redes mosquiteiras, especialmente para os grupos mais vulneráveis.
Num debate marcado pela ausência da CDU e pelas poucas ideias do CHEGA, os candidatos do PS e da coligação PSD/CDS-PP foram os protagonistas
O primeiro-ministro regressa hoje aos debates quinzenais no parlamento mais de sete meses depois da última discussão neste formato e a pouco mais de duas semanas da entrega do Orçamento do Estado para 2026.
No primeiro debate quinzenal da XVII legislatura, na quarta-feira, a discussão será aberta com uma intervenção de até dez minutos de Luís Montenegro, que tem elogiado, em Portugal e lá fora, a situação económica e financeira do país, com duas agências internacionais a subirem nas últimas semanas o ‘rating’ da República.