O projeto-piloto está a decorrer num troço de 50 quilómetros da nova autoestrada D3, entre Tábor e České Budějovice.
O aumento do limite de 130 km/h para 150 km/h não será permanente; será ativado através de painéis eletrónicos apenas quando as condições de tráfego, meteorologia e da via forem consideradas "absolutamente ideais". O custo do projeto ascende a cerca de 2,2 milhões de euros.
Se a experiência for bem-sucedida, o novo limite poderá ser alargado a outras autoestradas do país.
Esta iniciativa checa surge num contexto europeu de políticas divergentes.
A Áustria, por exemplo, testou um limite de 140 km/h entre 2018 e 2020, mas abandonou o projeto devido ao aumento das emissões de CO2.
Nos Países Baixos, o limite foi reduzido para 100 km/h durante o dia por razões ambientais, embora tenha havido um recuo parcial recente em alguns troços. Em Portugal, o limite mantém-se nos 120 km/h, e uma proposta do Automóvel Club de Portugal (ACP) para o aumentar faseadamente até 150 km/h não obteve resposta do Governo. A Chéquia posiciona-se, assim, na vanguarda de uma abordagem que privilegia a flexibilidade e a tecnologia para gerir os limites de velocidade, em oposição a uma política de redução generalizada.