A situação levou o governo espanhol a declarar “zonas de catástrofe” em 16 das 17 regiões autónomas e a solicitar ajuda internacional. Em resposta, a UE mobilizou o maior contingente de ajuda desde 1975, com meios aéreos e terrestres de nove Estados-membros a juntarem-se aos esforços de combate.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, agradeceu a “solidariedade e compromisso” da Europa, mas alertou que a reconstrução das áreas devastadas poderá levar “meses, se não forem anos”.

A crise dos incêndios também atingiu severamente Portugal, com 274.000 hectares ardidos, e a Roménia.

A gravidade da situação está a alimentar o debate político em Espanha, com trocas de acusações entre o governo central e as regiões autónomas sobre a gestão e coordenação dos meios.

A Comissão Europeia, pela voz de Ursula von der Leyen, assegurou a sua solidariedade e a disponibilidade para financiar a recuperação através do Fundo Social Europeu, sublinhando a necessidade de uma resposta conjunta a uma crise exacerbada pelas alterações climáticas.