A União Europeia reagiu com veemência a um dos mais massivos ataques russos sobre Kyiv, que provocou dezenas de vítimas civis e danificou o edifício da sua delegação diplomática na capital ucraniana, um ato visto como uma afronta direta ao bloco. A ofensiva, que envolveu cerca de 600 drones e mais de 30 mísseis, foi unanimemente condenada pelos líderes europeus, que a interpretaram como uma prova inequívoca da falta de interesse da Rússia numa solução pacífica para o conflito. A Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, acusou o Presidente Vladimir Putin de estar a “gozar com todos os esforços de paz”, afirmando que “a pressão é a única solução”.
Em resposta imediata, a UE convocou o enviado russo em Bruxelas para exigir explicações.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou-se “indignada” e prometeu acelerar a preparação do 19.º pacote de sanções contra Moscovo, garantindo que o pessoal da delegação estava em segurança. O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou-se “horrorizado” com o ataque “deliberado”, sublinhando que “a UE não se deixará intimidar”.
A agressão reforçou a determinação do bloco em manter o apoio à Ucrânia e aumentar a pressão sobre o Kremlin, com vários líderes a sublinharem que a Rússia responde com mísseis enquanto o mundo procura a paz.
Em resumoO ataque russo à delegação da UE em Kyiv solidificou a posição do bloco, resultando numa condenação uníssona, na convocação do diplomata russo e num impulso renovado para a aplicação de um novo e rigoroso pacote de sanções, demonstrando que a agressão apenas reforça a determinação europeia em apoiar a Ucrânia.