A reunião entre os dois líderes resultou na promessa de fornecer mais sistemas de defesa aérea a Kyiv e de pressionar por sanções adicionais contra a Rússia. Após um encontro em Toulon, França, os dois governos emitiram um comunicado conjunto sublinhando que, “apesar dos intensos esforços diplomáticos, a Rússia não demonstra intenção de interromper a sua guerra de agressão contra a Ucrânia”.
Macron garantiu que Paris e Berlim continuarão a “pressionar” por novas sanções, tanto a nível europeu como em coordenação com os Estados Unidos, para forçar Moscovo a regressar à mesa das negociações. O Presidente francês considerou que os “próximos dias serão decisivos” para avaliar a real disposição da Rússia para a paz. Para além do apoio militar imediato, a cimeira abordou a necessidade de uma maior articulação para fortalecer a UE nas áreas da economia, comércio e defesa.
Merz destacou o papel central do “eixo” franco-alemão, afirmando que se a unidade entre os 27 for alcançada, “então seremos verdadeiramente fortes e a Europa tornar-se-á um fator no mundo”.
Esta cooperação renovada surge como uma resposta direta à contínua agressão russa e à necessidade de a Europa assumir uma maior responsabilidade pela sua própria segurança.