A visita sublinha a visão da UE de que a proteção das fronteiras externas é uma "responsabilidade comum" de todos os Estados-membros.
Acompanhada pelo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, Von der Leyen deslocou-se a uma zona onde, segundo as autoridades polacas, se tem registado um aumento significativo dos fluxos migratórios ilegais, uma situação que Varsóvia atribui a uma "guerra híbrida" orquestrada pela Bielorrússia.
A presidente da Comissão sublinhou que os países com fronteiras com a Bielorrússia e a Rússia receberão fundos adicionais, explicando que os investimentos em "proteção e gestão de migração e fronteiras" triplicaram no novo orçamento da UE.
Esta medida, segundo ela, demonstra a "determinação europeia".
Por seu lado, Donald Tusk afirmou a sua intenção de fazer "zero concessões" às provocações do lado bielorrusso, declarando que "ninguém nos intimidará ou assediará".
A visita insere-se num périplo de Von der Leyen pelos países da UE na linha da frente com a Rússia e a Bielorrússia, num momento em que a Polónia reforça a sua fronteira com um muro de 400 quilómetros, sistemas eletrónicos avançados e uma zona de exclusão de 200 metros.
A UE procura, assim, demonstrar unidade e um compromisso reforçado com a segurança das suas fronteiras orientais, tratando a questão não como um problema nacional, mas como um desafio coletivo.