A chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, afirmou que "a Europa está a gastar quantias recorde na sua defesa, para garantir a segurança dos nossos cidadãos, e não vamos ficar por aqui".

O aumento do investimento é uma resposta direta à anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, que se acelerou drasticamente após a invasão em larga escala de 2022. O compromisso foi reforçado ao nível da NATO, que inclui 23 membros da UE, com o objetivo de dedicar pelo menos 5% do PIB à segurança, dos quais 3,5% para despesas estritamente militares. Para atingir esta meta, o diretor da EDA, André Denk, estima que a UE precisará de "gastar um total de mais de 630 mil milhões de euros por ano". A Alemanha, em particular, está a dar passos significativos, com a ministra da Economia a admitir o financiamento estatal direto à indústria da defesa, considerando o rearmamento um "imperativo da política de segurança" e uma "oportunidade económica e tecnológica".