Países como a Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia estão a liderar este esforço, motivados pela invasão da Ucrânia e pelo receio de que um eventual cessar-fogo liberte as forças russas para atacar os seus territórios.

As fortificações são multifacetadas e tecnologicamente avançadas.

A Finlândia, que partilha uma fronteira de 1.342 quilómetros com a Rússia, planeia concluir um muro parcial até 2026. A Polónia já começou a construir uma vedação permanente na sua fronteira com a Bielorrússia e anunciou a adição de campos minados aos seus planos de defesa do "Escudo Oriental". Para além das barreiras físicas, como valas antitanque e "dentes de dragão" de betão, os países bálticos estão a construir mais de 1.000 bunkers para abrigar soldados.

A tecnologia desempenha um papel central nesta nova estratégia defensiva.

Lituânia, Letónia, Estónia, Polónia, Finlândia e Noruega uniram-se para criar um "muro de drones" de 3.077 quilómetros, que utilizará uma rede de sensores e ferramentas de guerra eletrónica para identificar e neutralizar drones russos.

O objetivo destas barreiras não é apenas impedir uma invasão, mas também dissuadir e canalizar um possível ataque, aprendendo com as falhas históricas da Linha Maginot.