No entanto, a eficácia da política de sanções é minada por divisões internas, com países como a Hungria e a Eslováquia a continuarem a importar petróleo russo.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, anunciou que "uma equipa europeia está a caminho de Washington para trabalhar com os nossos amigos dos EUA" num novo conjunto de "sanções diretas e indiretas" para diminuir a capacidade militar do Kremlin.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também defendeu a necessidade de "aumentar a pressão das sanções — principalmente contra o petróleo e o gás russos".

Contudo, a unidade do bloco é desafiada pela postura de alguns Estados-membros.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou-se "muito descontente por o petróleo russo estar a ser comprado pela Europa", citando especificamente a Eslováquia e a Hungria.

Estes dois países continuam a receber petróleo através do oleoduto Druzhba, que foi isento do embargo da UE de 2022.

A proximidade destes governos com Moscovo é evidente, com o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, a reunir-se com Vladimir Putin em Pequim.

Durante o encontro, Putin encorajou Fico a cortar o fornecimento de energia à Ucrânia, afirmando que, se o fizesse, Kiev compreenderia "imediatamente que há limites para o seu comportamento".

Esta situação ilustra as fissuras na frente unida europeia e os esforços da Rússia para as explorar.