O grupo europeu E3 (França, Alemanha e Reino Unido) iniciou o mecanismo de restauração automática das sanções das Nações Unidas contra Teerão, um processo que pode ser concluído em 30 dias.
Esta ação surge como resposta à falta de cooperação do Irão com a agência nuclear da ONU e ao seu avanço no enriquecimento de urânio. Simultaneamente, a capital europeia, Bruxelas, foi palco de uma grande manifestação da oposição iraniana no exílio. Reunidos na praça do Atomium, os manifestantes exigiram a inclusão da Guarda Revolucionária Iraniana na lista de organizações terroristas da UE e a aplicação de sanções mais severas ao regime. A líder do Conselho Nacional de Resistência do Irão, Maryam Radjavi, dirigiu-se à multidão, instando o Ocidente a agir: "Não adiem mais a designação da Guarda Revolucionária como organização terrorista. Não adiem mais a aplicação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra os projetos nucleares do regime".
A manifestação contou com a presença de figuras internacionais como o ex-vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e o político espanhol Alejo Vidal-Quadras, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato que atribui ao regime iraniano, reforçando a pressão sobre as instituições europeias para adotarem uma postura mais firme.