O plano prevê a possibilidade de destacar forças "em terra, no mar ou no ar" para dissuadir futuras agressões russas.
Macron sublinhou que "esta força não tem qualquer intenção nem objetivo de travar qualquer guerra contra a Rússia", mas sim de sustentar um acordo de paz duradouro.
A participação dos Estados Unidos é vista como crucial pela maioria dos membros da coligação, sendo descrita como um "backstop" (apoio de retaguarda) essencial para a credibilidade da iniciativa.
Após a cimeira, os líderes europeus mantiveram uma conversa telefónica com o Presidente norte-americano, Donald Trump, para finalizar os detalhes do apoio de Washington.
A resposta da Rússia foi imediata e hostil; o Kremlin descreveu as garantias como "garantias de perigo para o continente europeu" e o Presidente Vladimir Putin advertiu que quaisquer tropas ocidentais enviadas para a Ucrânia, mesmo num cenário de pós-guerra, seriam consideradas "alvos legítimos". A posição dos membros da coligação não é uniforme, com países como a Itália e a Polónia a excluírem o envio de tropas para o terreno, oferecendo antes apoio logístico e de treino fora das fronteiras ucranianas.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou o compromisso como "um avanço concreto e sério".