A Rússia lançou o maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra, atingindo pela primeira vez um edifício governamental no centro de Kiev e causando a morte de civis, incluindo uma mãe e um recém-nascido. A ofensiva, que envolveu mais de 800 drones e vários mísseis, foi unanimemente condenada pelos líderes da União Europeia como uma grave escalada do conflito. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que "mais uma vez, o Kremlin está a gozar com a diplomacia, a espezinhar o direito internacional e a matar indiscriminadamente", assegurando que "a matança tem de acabar". O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, descreveu o ataque como a "versão de 'paz' de Putin", que consiste em "falar de paz enquanto se intensificam os bombardeamentos".
Ambos os líderes defenderam a necessidade de reforçar as defesas da Ucrânia e aumentar a pressão sobre a Rússia com sanções adicionais.
A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, reforçou esta posição, afirmando que "cada ataque russo é uma escolha deliberada e uma mensagem: a Rússia não quer a paz".
A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, confirmou os danos na sede do governo e apelou diretamente ao mundo para responder "não apenas com palavras, mas com ações", pedindo um "aumento da pressão das sanções – principalmente contra o petróleo e o gás russos". O ataque serviu como um catalisador para acelerar as discussões sobre um novo pacote de sanções da UE em coordenação com os Estados Unidos.
Em resumoO ataque massivo e sem precedentes da Rússia a Kiev, que atingiu a sede do governo ucraniano, provocou uma forte e unificada condenação por parte dos líderes da UE. O ato foi visto como uma clara escalada, reforçando a determinação do bloco em aumentar as sanções contra Moscovo e o apoio a Kiev.