A mudança no panorama dos fluxos migratórios levou a que os sírios deixassem de ser a principal nacionalidade a pedir asilo na UE, sendo agora ultrapassados por venezuelanos e afegãos. Esta alteração demográfica também se refletiu nos principais países de destino: "Com menos sírios a solicitar asilo, a Alemanha deixou de ser o principal destino da UE; a França e a Espanha receberam mais pedidos no primeiro semestre de 2025". O Comissário Europeu para os Assuntos Internos e Migração, Magnus Brunner, associou esta tendência positiva à implementação do novo Pacto sobre Migrações e Asilo, que introduziu "procedimentos mais eficientes" para processar pedidos com poucas hipóteses de sucesso. Apesar da redução no número de novos pedidos, o sistema de asilo europeu continua sob pressão, com o número de casos pendentes de decisão em primeira instância a manter-se em níveis quase recorde, atingindo 918.000 no final de junho. A taxa de reconhecimento de asilo também atingiu o nível mais baixo de sempre, caindo para 25% no período analisado.
