Para superar os obstáculos de ratificação que bloquearam o acordo no passado, a Comissão Europeia propôs um pacto provisório. Esta medida permitiria que a parte comercial do acordo entrasse em vigor rapidamente, sem a necessidade de ser aprovada individualmente por todos os parlamentos dos Estados-membros da UE, um processo que historicamente tem sido vetado por países como a França devido a preocupações com o setor agrícola. A estratégia consiste em aplicar as disposições comerciais de forma imediata, enquanto o acordo completo, que inclui cláusulas políticas e de salvaguarda, seguiria o processo de ratificação mais longo.
Esta abordagem visa capitalizar o momento político favorável.
A Itália, sob a liderança de Giorgia Meloni, reverteu a sua posição anterior e passou a apoiar o acordo, reforçando o consenso dentro do bloco europeu.
O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, saudou o progresso, afirmando que acordos como este tornam a UE "mais forte".
Se concluído, o pacto criará um dos maiores blocos económicos do mundo, beneficiando, segundo Lula da Silva, "produtores e consumidores do Mercosul и da União Europeia".