As ações incluem a formalização de um embargo total à compra e venda de armamento e a interdição do espaço aéreo e marítimo espanhol a qualquer transporte de armas ou combustível destinado às forças israelitas. Estas medidas representam uma escalada na postura de Espanha, que já tinha reconhecido o Estado da Palestina em maio de 2024.
Sánchez justificou a decisão como uma resposta necessária para "deter o genocídio em Gaza, perseguir os seus executores e apoiar a população palestiniana".
A decisão de Madrid de agir unilateralmente evidencia a profunda divisão no seio da UE em relação ao conflito israelo-palestiniano.
Enquanto a UE mantém uma frente relativamente unida no apoio à Ucrânia, a sua política para o Médio Oriente é marcada por posições divergentes entre os Estados-membros.
O próprio Sánchez criticou o que considera ser um duplo padrão na resposta europeia, questionando a diferença de critérios aplicados a Gaza e à Ucrânia.
A comissária espanhola e o ministro dos Negócios Estrangeiros belga ecoaram esta frustração, afirmando que a credibilidade da política externa da UE está a "desmoronar-se" devido à sua incapacidade de agir de forma coesa e firme em relação a Israel.