De acordo com a Agência da União Europeia para o Asilo (EUAA), foram apresentados 399 mil pedidos nos primeiros seis meses do ano.
A principal causa para esta redução foi o menor número de cidadãos sírios a procurar proteção, o que, por sua vez, alterou os padrões de destino dentro do bloco. A Alemanha, tradicionalmente o principal país de acolhimento, foi ultrapassada pela França e Espanha.
Os venezuelanos e os afegãos são agora as nacionalidades que mais solicitam asilo.
Apesar da diminuição de novas candidaturas, o sistema de asilo europeu continua sob forte pressão, com o número de processos pendentes a atingir níveis quase recorde: 918.000 casos aguardam uma decisão em primeira instância, e o total, incluindo recursos, aproxima-se de 1,3 milhões.
O Comissário Europeu para os Assuntos Internos, Magnus Brunner, atribuiu a quebra nos pedidos à implementação do novo Pacto sobre Migrações e Asilo, que introduziu “procedimentos mais eficientes”.
Em paralelo, o número de beneficiários de proteção temporária que fugiram da Ucrânia mantém-se estável em cerca de 4,5 milhões, com metade a residir na Alemanha e na Polónia.