Os dados, divulgados pelo Eurostat, revelam disparidades significativas entre os Estados-membros, com os países do sul e do norte da Europa a liderarem a longevidade.

Itália e Suécia registaram os valores mais elevados, com uma esperança de vida de 84,1 anos, seguidas de perto por Espanha (84 anos) e Luxemburgo (83,5 anos). No extremo oposto da tabela encontram-se a Bulgária (75,9 anos), a Roménia (76,6 anos) e a Letónia (76,7 anos), evidenciando um fosso considerável na longevidade entre o leste e o oeste do bloco. Portugal posiciona-se favoravelmente, com uma esperança de vida de 82,7 anos, segundo os dados do Eurostat, o que coloca o país no décimo lugar e acima da média da UE.

Este valor representa um ligeiro aumento em relação aos 82,5 anos registados no período homólogo.

No entanto, é de notar uma discrepância com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) português, que apontam para um valor de 81,49 anos para o triénio 2022-2024.

As diferenças metodológicas entre as duas entidades podem explicar esta variação.

O aumento geral da esperança de vida na UE reflete melhorias contínuas nas condições de saúde, qualidade de vida e sistemas de saúde em todo o bloco, embora as desigualdades persistam.