
UE anuncia criação de centro de combate a incêndios e novas propostas de prevenção
Face a um dos verões mais devastadores em termos de incêndios florestais, a União Europeia anunciou planos para reforçar a sua capacidade de resposta e prevenção. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs a criação de um centro europeu de combate a incêndios, que ficará sediado em Chipre e terá como objetivo apoiar não só os Estados-membros, mas também os países vizinhos. No seu discurso sobre o Estado da União, von der Leyen recordou que mais de um milhão de hectares arderam este verão na Europa, uma área equivalente a um terço da Bélgica. Portugal foi um dos países mais afetados, com 2,35% do seu território ardido, tornando 2025 o terceiro pior ano de sempre. A presidente destacou o papel do Mecanismo de Proteção Civil Europeu, que mobilizou 760 bombeiros para vários países, e sublinhou que as alterações climáticas exigem uma intensificação radical dos esforços de resiliência. A comissária para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, complementou o anúncio, afirmando que a Comissão apresentará um "quadro ambicioso" para a prevenção de incêndios. No entanto, admitiu que a proposta só deverá ser adotada na segunda metade de 2026, ou seja, após a próxima época crítica de incêndios. A medida reflete o reconhecimento de que os incêndios florestais são uma consequência direta das alterações climáticas e que o continente europeu, que aquece ao dobro da média global, precisa de se adaptar a este "novo normal".



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