Os dados preliminares foram divulgados pela Frontex, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira.
A principal razão para esta redução foi a queda acentuada nas travessias nas rotas dos Balcãs Ocidentais, que diminuíram 47%, e nas fronteiras terrestres orientais, com uma queda de 44%.
A rota da África Ocidental também viu uma redução significativa de 52%.
No entanto, nem todas as rotas apresentaram a mesma tendência.
A rota do Mediterrâneo Ocidental registou um aumento de 22% nas entradas irregulares, atingindo 11.791 nos primeiros oito meses do ano, com um crescimento acentuado em agosto. De forma ainda mais expressiva, a ilha grega de Creta registou uma subida de mais de 310% nas chegadas. As nacionalidades mais frequentemente registadas entre os migrantes que entraram de forma irregular foram do Bangladesh, Egito e Afeganistão. Estes dados surgem num contexto em que o número de pedidos de asilo na UE também sofreu uma "quebra significativa" no primeiro semestre de 2025, com 399 mil pedidos, menos 23% do que no período homólogo de 2024. A Agência da UE para o Asilo atribui esta queda, em parte, à diminuição de pedidos por parte de cidadãos sírios após a queda do regime de Bashar al-Assad.