Este resultado é visto como um barómetro político nacional e um sinal de alerta para as democracias europeias.

De acordo com as projeções, a CDU liderou com 33,7% dos votos, seguida pelo SPD com 22,1%.

No entanto, o resultado mais notável foi o da AfD, que alcançou cerca de 15%, um crescimento substancial face aos resultados de há cinco anos.

O avanço da extrema-direita gerou preocupação mesmo dentro do partido vencedor.

O primeiro-ministro do estado, Hendrik Wüst (CDU), afirmou que "este resultado deve fazer-nos refletir e não nos permite dormir tranquilos, nem mesmo ao meu partido, que ganhou estas eleições de forma tão clara".

Por outro lado, o copresidente da AfD, Tino Chrupalla, celebrou um "grande sucesso", declarando que o seu partido se tornou "um partido popular".

Os partidos tradicionais, como o SPD e os Verdes, sofreram perdas significativas, com os sociais-democratas a admitirem não ter conseguido "travar a tendência de queda". Este fenómeno de erosão dos partidos tradicionais enquanto a AfD ganha terreno, especialmente em centros urbanos e regiões industriais, é visto como um desafio crítico para o governo federal de Merz e um reflexo de uma polarização crescente que afeta não só a Alemanha, mas também outras nações europeias.