No entanto, o plano enfrenta resistência interna.

A Hungria e a Eslováquia, altamente dependentes do petróleo russo fornecido através do oleoduto Droujba, opõem-se à proibição.

O Presidente finlandês, Alexander Stubb, chegou a acusar estes dois países de estarem a "alimentar a máquina de guerra russa".

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, ameaçou mesmo vetar o próximo pacote de sanções à Rússia se a UE não alterar as suas políticas climáticas, que considera prejudiciais para a indústria automóvel do seu país.

Esta tensão evidencia o complexo equilíbrio que Bruxelas tem de gerir entre a segurança energética, os objetivos climáticos e a unidade geopolítica do bloco.