A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou que a proposta será apresentada em breve, após uma "boa conversa" com o presidente dos EUA, Donald Trump.

O objetivo é aumentar a pressão económica sobre Moscovo, pois, segundo von der Leyen, "a economia de guerra da Rússia, sustentada pelas receitas dos combustíveis fósseis, está a financiar o derramamento de sangue na Ucrânia".

Para tal, a Comissão proporá "acelerar a eliminação gradual das importações de fósseis russos".

A Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, também confirmou a prorrogação das sanções existentes e adiantou que o novo pacote incluirá o petróleo russo, instituições bancárias e embarcações que transportam crude, com o intuito de "continuar a asfixiar o dinheiro que [o Presidente russo, Vladimir] Putin utiliza na guerra".

A apresentação do pacote, inicialmente prevista para meados de setembro, foi adiada.

Fontes indicam que o atraso se deve a "questões técnicas" e à necessidade de coordenação com parceiros, embora também seja atribuído à pressão de Trump para que os países da NATO cessem totalmente a compra de petróleo russo, uma medida que afeta diretamente Estados-membros como a Hungria e a Eslováquia.