Esta exigência coloca a UE numa posição difícil, particularmente devido à dependência contínua de países como a Hungria e a Eslováquia, que continuam a importar crude russo através do oleoduto Druzhba.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Eslováquia afirmou que "desligar-se das fontes de energia russas teria consequências gravíssimas tanto para a economia eslovaca quanto para a europeia". Em contrapartida, a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, manifestou um profundo ceticismo em relação à abordagem de Washington, afirmando de forma contundente: "Estamos a fazer alguma coisa.
Não tenho visto os Estados Unidos a fazer nada contra a Rússia".
Kallas acrescentou que os esforços de mediação de Trump foram recebidos com desdém por Moscovo, declarando que "está claro que [o Presidente russo, Vladimir] Putin goza com esses esforços". A crítica foi ecoada pelo Presidente finlandês, Alexander Stubb, que, durante uma visita a Kiev, acusou a Hungria e a Eslováquia de estarem a "alimentar a máquina de guerra russa ao comprar energia russa", alinhando-se com a posição de Trump nesta matéria.