As iniciativas criticam a sua gestão em áreas como a transparência, o comércio e a política externa, refletindo a crescente polarização no Parlamento Europeu.
Após o discurso sobre o Estado da União, o grupo Patriotas pela Europa, que inclui partidos como o Chega, o Vox de Espanha e os partidos de Viktor Orbán e Marine Le Pen, anunciou a sua moção.
O eurodeputado António Tânger Corrêa criticou a presidente, afirmando: "A senhora Von der Leyen chega aqui e parece que não existem países soberanos na Europa".
Este grupo acusa a Comissão de falhar no comércio, na transparência e na prestação de contas.
Do outro lado do espectro, a Esquerda Europeia, que integra o Bloco de Esquerda e a CDU, também apresentou uma moção de censura, subscrita pelos eurodeputados portugueses Catarina Martins e João Oliveira.
As suas críticas centram-se na "incapacidade de agir" da Comissão para evitar a crise humanitária em Gaza, na falta de "medidas significativas" nas áreas ambientais e sociais, e nos acordos comerciais considerados "prejudiciais" com os Estados Unidos e o Mercosul.
A copresidente do grupo, Manon Aubry, afirmou que, "perante um genocídio, não pode haver meias medidas", considerando insuficientes as ações anunciadas por von der Leyen contra Israel.