O incidente mais grave ocorreu na Estónia, onde três caças russos MiG-31 violaram o espaço aéreo do país durante 12 minutos, um ato descrito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros estónio como de uma "ousadia sem precedentes".

Este evento seguiu-se à incursão de 19 drones russos na Polónia, que foram abatidos pelas forças polacas e aliadas, e a uma violação semelhante na Roménia.

Em resposta, tanto a Polónia como a Estónia invocaram o Artigo 4.º do Tratado da NATO, que prevê consultas entre aliados perante uma ameaça.

A reação da Aliança foi imediata, com a interceção dos caças russos por F-35 italianos e a ativação da nova iniciativa militar "Sentinela Oriental" para reforçar a defesa do flanco leste.

A União Europeia condenou unanimemente as ações.

A Alta Representante Kaja Kallas classificou-as como uma "provocação extremamente perigosa", enquanto a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, prometeu que a UE "vai responder a cada provocação com determinação".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou "uma nova etapa neste acumular de provocações e ações irresponsáveis da Rússia".

Por seu lado, o Ministério da Defesa russo rejeitou as acusações, alegando que os seus voos ocorreram em estrita conformidade com as normas internacionais sobre águas neutras.