Adicionalmente, o pacote visa proibir transações que utilizem criptomoedas para contornar as sanções existentes, um método cada vez mais utilizado para evasão financeira.

A proposta surge num contexto de pressão internacional, nomeadamente por parte dos Estados Unidos, para que a Europa corte totalmente os laços energéticos com Moscovo. A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, chegou a afirmar que não tem "visto os Estados Unidos a fazer nada contra a Rússia", sublinhando que a Europa está a agir.

No entanto, a implementação destas medidas enfrenta desafios internos, uma vez que países como a Hungria e a Eslováquia continuam a depender do combustível russo, tendo inclusive bloqueado pacotes de sanções anteriores para proteger os seus interesses energéticos.

A adoção do novo pacote foi adiada, alegadamente por questões técnicas e de coordenação com parceiros internacionais.