A proposta original da Comissão Europeia, que defendia uma redução ambiciosa de 90% até 2040, enfrenta forte resistência.

Países como a Dinamarca, Suécia e Espanha apoiam a meta, mas outros, como a Hungria e a República Checa, opõem-se, alegando a necessidade de proteger as suas indústrias.

A França mantém uma posição cautelosa.

A ministra do Ambiente portuguesa, Maria da Graça Carvalho, rejeitou a ideia de um recuo nas ambições climáticas, argumentando que os Estados-membros preferem negociar o dossier do clima de forma integrada com outras áreas como a indústria e a agricultura. Apesar das divergências, o comissário europeu Wopke Hoekstra manifestou-se "confiante" de que a UE continuará a assumir "um papel de liderança" nas metas climáticas e que um acordo sobre 2040 será alcançado antes da COP30.