"A Europa precisa de ver o progresso que vocês já fizeram", afirmou, mostrando-se convicta de que será encontrado um caminho a seguir. A visita ocorreu numa altura em que o governo ucraniano submeteu a Bruxelas o seu relatório sobre o cumprimento dos requisitos de adesão, nomeadamente no que diz respeito ao Estado de direito e reformas institucionais.

Um dos principais obstáculos continua a ser o veto da Hungria, que acusa a Ucrânia de não proteger suficientemente os direitos da sua minoria húngara. Para reforçar o apoio no terreno, Metsola anunciou a abertura de uma delegação permanente do Parlamento Europeu em Kiev, sublinhando que a Ucrânia precisa de medidas concretas e não apenas de "palavras de empatia". Este apoio inclui a manutenção da ajuda humanitária e militar, investimentos e "sanções severas para enfraquecer a máquina de guerra da Rússia". Durante a visita, Zelensky estimou o custo anual da guerra em 120 mil milhões de dólares, metade dos quais necessitam de financiamento externo, e anunciou a intenção de mobilizar mais 1,5 mil milhões de dólares junto dos aliados europeus para a compra de armamento.