O ataque teve um impacto severo em aeroportos como Bruxelas-Zaventem, onde metade dos voos de domingo foram cancelados, Londres-Heathrow, o maior da Europa, e Berlim-Brandeburgo.

A falha nos sistemas automatizados forçou as operações a serem realizadas manualmente, o que gerou longas filas, atrasos significativos e cancelamentos em cadeia, afetando também voos com destino a Portugal.

A situação levou a um apelo urgente por parte das autoridades europeias para um reforço da segurança digital.

A comissária Hadja Lahbib, responsável pela União de Preparação, declarou que "o ciberataque de hoje, que paralisou os aeroportos de toda a Europa, demonstra quão reais e complexas são as ameaças atuais".

Numa mensagem nas redes sociais, acrescentou que a UE "deve investir na preparação para garantir que estamos prontos para qualquer eventualidade".

Os aeroportos afetados recomendaram aos passageiros que verificassem o estado dos seus voos e chegassem com várias horas de antecedência para minimizar as perturbações, enquanto as autoridades continuam a investigar a origem e a extensão do ataque.