A decisão surge a uma semana das eleições de 28 de setembro na Moldova, cujo resultado é visto como decisivo para o futuro europeu do país. Existe o receio de que uma vitória de partidos pró-russos leve ao congelamento das negociações de adesão à UE, um cenário semelhante ao que ocorreu com a Geórgia em 2024.
O Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO) alertou para a intensificação da desinformação durante a campanha eleitoral.
Muitas das narrativas falsas têm origem na Rússia, através de uma rede denominada "Matryoshka", que se especializa na produção de conteúdo de vídeo com recurso a inteligência artificial (IA). Esta rede, já conhecida por usar a imagem de meios de comunicação internacionais para disseminar propaganda, ativou uma "bolha de propaganda e desinformação russa com 128 contas" no TikTok, que publicam quase exclusivamente clipes gerados por IA. As narrativas visam convencer os eleitores de que a UE representa uma ameaça aos valores tradicionais e à religião ortodoxa.
Zelensky afirmou que as sanções enviam "um importante sinal de apoio ao povo moldavo no seu caminho para a integração europeia".