A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, classificou os incidentes como um "grave ataque" às infraestruturas do país. O ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, descreveu a operação como "sistemática" e obra de um "ator profissional", considerando-a um "ataque híbrido".

O seu homólogo da Justiça, Peter Hummelgaard, reforçou que "a ameaça dos ataques híbridos veio para ficar" e que o objetivo é "provocar o medo". Em resposta, a Dinamarca elevou o seu nível de prontidão operacional e ponderou invocar o Artigo 4.º da NATO, que prevê consultas entre aliados perante uma ameaça à segurança.

A nível europeu, a reação foi imediata.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, denunciou um "padrão de contestação persistente nas nossas fronteiras", afirmando que "as nossas infraestruturas críticas estão em risco". O presidente do Conselho Europeu, António Costa, expressou "total solidariedade da Europa" e sublinhou a necessidade de a UE proteger as suas infraestruturas.

Embora as autoridades dinamarquesas não tenham confirmado o envolvimento russo, a Rússia negou qualquer responsabilidade, classificando as suspeitas como "infundadas".

A investigação prossegue em cooperação entre os países nórdicos, a UE e a NATO para identificar os responsáveis.