O pedido foi oficializado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjártó, numa carta enviada à Alta Representante da UE, Kaja Kallas.
Szijjártó argumentou que "pessoas e grupos ligados à ideologia denominada 'antifa' realizaram numerosos atentados terroristas na União Europeia".
Esta ação segue a classificação do movimento como uma "grande organização terrorista" por Donald Trump, após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
O primeiro-ministro Viktor Orbán já tinha anunciado a intenção de propor a mesma classificação a nível nacional.
Este pedido surge num contexto de tensões diplomáticas relacionadas com o caso de Ilaria Salis, uma ativista italiana acusada de agredir neonazis em Budapeste e que, entretanto, foi eleita para o Parlamento Europeu.
No seu discurso na ONU, Szijjártó defendeu o lema "nem guerra, nem migração, nem género", criticando a estratégia da UE em relação à Ucrânia e à migração, e atacando o que chamou de "corrente liberal extrema que ataca a família".
Especialistas, no entanto, expressam ceticismo sobre a viabilidade de classificar a Antifa como organização terrorista, dado que não possui uma liderança ou estrutura formal, sendo um movimento descentralizado.













