A urgência desta nova postura foi evidenciada pela criação da operação militar da NATO "Sentinela Oriental", destinada a reforçar o flanco leste.
Em paralelo, a Alemanha deu passos significativos, com o ministro da Defesa, Boris Pistorius, a defender um orçamento recorde de 108,2 mil milhões de euros para a defesa e a aprovação de uma lei que abre caminho ao restabelecimento do serviço militar obrigatório. A nível comunitário, o Conselho da UE aprovou a reafetação de fundos de coesão para novas prioridades, incluindo a defesa, permitindo que os Estados-membros invistam em capacidades militares com maior apoio financeiro da UE. Esta mudança estratégica reflete a perceção de que a Europa precisa de assumir maior responsabilidade pela sua própria segurança, como sublinhou o comissário europeu Valdis Dombrovskis, que ligou as violações do espaço aéreo à "necessidade e a urgência de a Europa assumir a responsabilidade pela sua própria segurança".
O debate sobre o reforço da defesa comum será central na próxima cimeira informal do Conselho Europeu em Copenhaga.














