A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a Alta Representante, Kaja Kallas, anunciaram a proposta, que visa "reduzir ainda mais as receitas da Rússia com a exportação de combustíveis fósseis". Uma das medidas centrais é a aceleração da eliminação das importações de gás natural liquefeito (GNL) russo, com o objetivo de as cessar até ao final de 2026, um ano antes do previsto.
A proposta surge dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter pressionado a Europa a cortar os laços energéticos com a Rússia.
Adicionalmente, o pacote visa fechar lacunas financeiras, proibindo transações com criptomoedas usadas para contornar as sanções.
Uma das iniciativas mais significativas é a criação de um "empréstimo de reparações" para a Ucrânia.
Segundo o comissário Valdis Dombrovskis, o plano não implica o confisco dos ativos soberanos russos, mas sim a utilização dos "saldos de caixa" gerados enquanto estes estão imobilizados.
Ursula von der Leyen explicou que "a Ucrânia só pagará o empréstimo depois que a Rússia pagar as reparações".
A implementação destas medidas enfrenta, no entanto, a oposição de países como a Hungria e a Eslováquia, que continuam dependentes da energia russa e já manifestaram a intenção de vetar novas sanções energéticas.














