A decisão foi enquadrada como um passo para "reavivar a esperança de paz para palestinianos e israelitas". A Autoridade Palestiniana saudou a decisão portuguesa como um "passo importante e necessário", apelando a outros países que sigam o exemplo para "salvaguardar a solução de dois Estados".
Em contrapartida, Israel manifestou a sua "extrema desilusão".
A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros israelita, Sharren Haskel, afirmou que estas "iniciativas unilaterais" servem apenas para "recompensar o Hamas e o terrorismo", afastando as partes de um compromisso.
O embaixador israelita em Lisboa, Oren Rozenblat, considerou a declaração "equivocada" e prejudicial à paz.
O movimento não é unânime na UE.
A Alemanha, um aliado importante de Israel, reiterou a sua posição de que o reconhecimento só deve ocorrer no final de um processo negociado, embora tenha sublinhado que "esse processo deve começar agora". A decisão coordenada de vários países europeus ocorre antes de uma conferência de alto nível sobre a solução de dois Estados na ONU, indicando uma mudança na abordagem diplomática europeia face ao conflito.














