A presidente Maia Sandu reforçou o alerta, afirmando que "o Kremlin tem cúmplices na Moldova" e que o controlo russo sobre o país ameaçaria toda a região.
As acusações baseiam-se em investigações sobre o financiamento ilícito de partidos pró-russos, campanhas de desinformação e a preparação de distúrbios. Numa operação de grande envergadura, a polícia moldava realizou mais de 250 buscas e deteve 74 pessoas suspeitas de envolvimento neste esquema.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, interveio no debate, avisando na ONU que a Europa "não pode perder a Moldova para a Rússia", como já perdeu a Bielorrússia e a Geórgia.
Em resposta, o Serviço de Informações Estrangeiras da Rússia acusou a UE e a NATO de estarem a planear uma "ocupação efetiva" da Moldova, alegando que forças militares estão a ser concentradas na Roménia.
A oposição pró-russa na Moldova, liderada por Igor Dodon, rejeitou as acusações do governo, classificando-as como "teatro político" para intimidar opositores antes das eleições de 28 de setembro, consideradas decisivas para o futuro alinhamento do país.














