Este movimento é visto como um investimento na "paz, na estabilidade e na segurança na Europa".
No entanto, o caminho para a adesão é complexo e o progresso é desigual.
Um exemplo contrastante é o dos Balcãs Ocidentais: enquanto Montenegro ambiciona concluir as negociações até 2028, a Bósnia e Herzegovina encontra-se bloqueada por divisões internas, nomeadamente a oposição da entidade da República Sérvia às reformas necessárias.
A própria UE enfrenta desafios internos para acomodar novos membros, nomeadamente a necessidade de rever os Tratados para agilizar a tomada de decisões, que atualmente requer unanimidade em áreas-chave. O impacto orçamental é outra preocupação, embora estudos sugiram que a adesão de países mais pequenos, como os dos Balcãs, teria um custo relativamente baixo para os fundos de coesão e agrícola.
Para Portugal, alargamentos anteriores reforçaram a sua posição na UE, e a expansão do mercado único representa novas oportunidades económicas.
Acelerar o processo é, portanto, considerado um "imperativo estratégico" para consolidar a esfera de influência da UE e garantir a estabilidade em todo o continente.













