O processo eleitoral decorre sob a sombra de uma intensa campanha de interferência atribuída a Moscovo, que visa desestabilizar o país e reverter o seu rumo pró-europeu.

A Presidente Maia Sandu alertou para a existência de "dois caminhos para a Moldova": a integração na UE ou ser "novamente arrastada para o passado, para a área cinzenta da Rússia". Sandu acusou o Kremlin de investir "centenas de milhões de euros" numa campanha para controlar o país, utilizando táticas como a compra de votos e a disseminação de desinformação em larga escala.

Uma das narrativas falsas identificadas afirma que "a União Europeia quer confiscar terrenos aos moldavos".

As autoridades moldavas detiveram 74 pessoas suspeitas de envolvimento numa conspiração para organizar distúrbios, com muitos dos detidos a terem recebido treino na Sérvia.

Além disso, a comissão eleitoral excluiu o partido pró-russo "Coração da Moldova" da corrida eleitoral.

A União Europeia manifestou o seu apoio à Moldova, reconhecendo que o país enfrenta uma "campanha de desinformação sem paralelo" e elogiando a "resiliência" das suas instituições para garantir a integridade do processo eleitoral.

O voto da diáspora, maioritariamente pró-europeia, é visto como potencialmente decisivo para o resultado final.