O incidente expôs a vulnerabilidade das infraestruturas críticas europeias e levou a apelos por um reforço urgente da cibersegurança a nível da UE.
O ataque teve como alvo o software MUSE (Multi-User System Environment) da empresa norte-americana Collins Aerospace, uma ferramenta essencial para operações de check-in, impressão de cartões de embarque e gestão de bagagens.
A disrupção obrigou os aeroportos a recorrer a procedimentos manuais, o que provocou longas filas e perturbações significativas durante vários dias.
O aeroporto de Bruxelas foi um dos mais afetados, chegando a cancelar metade das suas partidas.
Em resposta, a Comissão Europeia instou os Estados-membros a transporem e aplicarem integralmente a nova diretiva de cibersegurança (NIS2) para prevenir futuras ameaças. A comissária europeia para as emergências, Hadja Lahbib, afirmou que o ataque "demonstra quão reais e complexas são as ameaças atuais" e defendeu a necessidade de "investir na preparação para garantir que estamos prontos para qualquer eventualidade".
A Agência Nacional de Combate ao Crime do Reino Unido (NCA) já deteve um suspeito de cerca de 40 anos no sul de Inglaterra, embora tenha sublinhado que a investigação está numa fase inicial.














