A medida, que inclui a criação de uma lista nacional de grupos e indivíduos associados, foi levada a Bruxelas com um pedido formal para que a União Europeia adote a mesma classificação. A decisão foi justificada por Orbán com base na "crescente violência" na vida pública e política, afirmando que "a Hungria quer ser uma ilha de paz".
A designação surge após o assassínio do ativista ultraconservador norte-americano Charlie Kirk, que levou Trump a classificar a Antifa como uma "grande organização terrorista".
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjártó, enviou uma carta à Alta Representante da UE, Kaja Kallas, argumentando que é "indispensável coordenar os nossos passos com os Estados Unidos".
Orbán também mencionou o caso da ativista italiana Ilaria Salis, detida na Hungria por alegadamente atacar neonazis, como parte do contexto.
No entanto, especialistas jurídicos húngaros expressaram ceticismo sobre a medida, destacando que a Antifa não possui uma estrutura formal, líderes ou membros definidos, sendo um movimento descentralizado de grupos e ideias antifascistas.
A iniciativa húngara aprofunda as divisões ideológicas dentro da UE sobre liberdade de expressão e a definição de terrorismo.














