Nos últimos dias, foram registados incidentes graves em vários países europeus.
Na Dinamarca, drones não identificados sobrevoaram aeroportos em Copenhaga e Aalborg, bem como instalações militares, levando ao encerramento do espaço aéreo e à proibição temporária de todos os voos de drones civis.
A primeira-ministra Mette Frederiksen classificou os eventos como "ataques híbridos", afirmando que "existe um país que representa principalmente uma ameaça à segurança europeia: a Rússia".
Incidentes semelhantes ocorreram na Estónia, onde três caças russos MiG-31 permaneceram no espaço aéreo da NATO durante 12 minutos, e na Polónia, onde drones russos foram detetados.
A Alemanha também reportou um "enxame" de drones sobre o seu território e o sobrevoo de uma fragata alemã por um caça russo. Em resposta a esta "ameaça híbrida constante", dez países da UE, incluindo os Bálticos, Polónia e Finlândia, acordaram em avançar com a criação de um "muro contra drones".
O comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius, declarou que "a Rússia está a testar a UE e a NATO e a nossa resposta deve ser firme, unida e imediata".
A iniciativa visa criar um sistema de defesa aérea para detetar, rastrear e intercetar drones, com a Ucrânia a partilhar a sua "experiência testada em combate".
A NATO prometeu uma resposta "firme" e líderes como Donald Trump e Ursula von der Leyen admitiram a possibilidade de abater as aeronaves invasoras, se necessário.














