A urgência da situação foi destacada pelo eurodeputado Borja Giménez, responsável pelo relatório, que referiu um aumento de 48% nos preços de venda e 18% nos arrendamentos nos últimos oito anos. "A habitação tornou-se uma das principais preocupações, o que nos obriga a agir", afirmou.
Entre as propostas em cima da mesa estão a aceleração da concessão de licenças de construção, a mobilização de terrenos públicos e o incentivo à colaboração público-privada para aumentar a oferta. Para os jovens, o documento defende programas específicos, como hipotecas com taxas reduzidas e a diminuição de impostos na compra da primeira habitação.
O relatório, que ainda será debatido e emendado pelos grupos políticos, também prevê apoios para trabalhadores essenciais, como médicos e professores, e para grupos vulneráveis, como famílias monoparentais.
Para financiar estas medidas, o projeto apela ao uso de fundos europeus de coesão e recuperação, bem como ao apoio do Banco Europeu de Investimento. Esta iniciativa marca um primeiro passo para uma abordagem mais coordenada a nível europeu de um problema que, segundo líderes como António Costa e Christine Lagarde, é um dos "desafios mais urgentes" do bloco.













