A Comissão Europeia propôs a suspensão de concessões comerciais, Espanha impôs um embargo total de armas e sindicatos de estivadores organizam um boicote a cargas militares. A Comissão Europeia deu um passo significativo ao propor ao Conselho a suspensão de disposições comerciais do Acordo de Associação UE-Israel. A presidente Ursula von der Leyen justificou a medida com a conclusão de que as ações do governo israelita constituem uma "violação de elementos essenciais relacionados com o respeito dos direitos humanos".
Esta suspensão, se aprovada, removeria o acesso preferencial de produtos israelitas ao mercado europeu. A nível nacional, o governo espanhol de Pedro Sánchez aprovou um "embargo total" de armas e material de defesa com origem ou destino em Israel, proibindo também o trânsito de combustível para aeronaves de uso militar israelita e a importação de produtos de colonatos.
O ministro da Economia, Carlos Cuerpo, descreveu a medida como um "passo contundente e pioneiro a nível internacional" para que "o genocídio cesse".
Paralelamente, a sociedade civil mobiliza-se, com sindicatos de estivadores de vários países europeus, incluindo Itália, Espanha, França e Grécia, a reunirem-se em Génova para coordenar um bloqueio a navios com carga militar destinada a Israel.
A iniciativa foi impulsionada pelos ataques à flotilha humanitária Global Sumud.
Estas ações multifacetadas demonstram uma mudança na postura europeia, combinando pressão diplomática, económica e social para influenciar a política de Israel.














