Esta decisão aprofunda a divergência ideológica da Hungria dentro da União Europeia e reforça os seus laços com a direita populista internacional.
O primeiro-ministro Viktor Orbán justificou a medida com a "crescente violência" na vida pública e política, afirmando que "a Hungria quer ser uma ilha de paz num mundo cada vez mais agressivo".
A decisão húngara seguiu-se à designação da Antifa como uma "grande organização terrorista" por Donald Trump, após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
Orbán anunciou que o governo irá compilar uma lista nacional de organizações e pessoas associadas à Antifa, permitindo a imposição de sanções financeiras, a expulsão e a proibição de entrada no país, mesmo que os indivíduos não tenham cometido qualquer crime.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto, exigiu que a União Europeia "alinhasse as suas medidas com as dos Estados Unidos".
A Antifa é descrita como um movimento social internacional descentralizado, sem uma estrutura formal, o que leva especialistas jurídicos húngaros a questionar a base legal da designação. A medida é vista como um gesto político para solidificar a posição de Orbán como um líder conservador e um aliado de Trump na Europa, ao mesmo tempo que intensifica o debate sobre a liberdade de expressão e a definição de terrorismo dentro da UE.














