Nas últimas semanas, a Europa tem assistido a uma escalada de provocações. Na Dinamarca, a presença de drones não identificados levou ao encerramento de aeroportos como os de Copenhaga e Aalborg, com a primeira-ministra Mette Frederiksen a afirmar que “o que estamos a viver atualmente na Dinamarca é uma guerra híbrida”. Outros incidentes notáveis incluem a incursão de 19 drones russos na Polónia e o sobrevoo de três caças russos no espaço aéreo da Estónia durante 12 minutos. Em resposta, a Polónia e a Estónia invocaram o Artigo 4.º do Tratado da NATO, que prevê consultas entre os aliados quando a segurança de um membro é ameaçada.

A questão sobre se estas aeronaves devem ser abatidas tornou-se um ponto central de debate.

O presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou o seu apoio ao abate, enquanto o embaixador russo em França alertou que tal ação significaria “guerra”.

As suspeitas sobre a origem dos ataques intensificaram-se, com relatos a sugerirem que uma "frota fantasma" de navios russos no Báltico poderá estar a ser usada como plataforma de lançamento para os drones, transformando embarcações civis em vetores de guerra.

Moscovo tem negado consistentemente qualquer envolvimento, descrevendo as acusações como uma "provocação orquestrada".