A proposta central visa alterar as regras de unanimidade, permitindo que o processo avance por maioria qualificada em etapas cruciais. Atualmente, a exigência de unanimidade entre os 27 Estados-membros em cada fase das negociações de adesão tem permitido ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, usar o seu poder de veto para bloquear qualquer progresso, deixando Kiev e Chisinau num impasse. A proposta de Costa, que tem vindo a ser discutida com várias capitais europeias, sugere que a abertura dos chamados “clusters de negociação” — os blocos temáticos de legislação a alinhar — possa ser aprovada por maioria qualificada.
A unanimidade seria mantida apenas para a conclusão final de cada cluster.
Esta alteração permitiria que os países candidatos demonstrassem progressos nas suas reformas, mesmo com a oposição de um ou dois Estados-membros.
Um responsável europeu próximo do processo afirmou que Costa considera o alargamento “o investimento geopolítico mais relevante que a União pode fazer”.
A iniciativa ganha urgência numa altura em que a Ucrânia concluiu o processo de análise da sua legislação em relação aos padrões da UE “em tempo recorde”.
A comissária europeia para o Alargamento, Marta Kos, reforçou este ponto: “A Ucrânia cumpriu.
Está pronta para o próximo passo.
Agora cabe aos Estados-membros dar luz verde”.














