As investigações em curso, que apontam para possíveis ligações à Ucrânia e à "frota fantasma" russa, sublinham a vulnerabilidade do continente a uma guerra não convencional.
Dois anos após as explosões que danificaram os gasodutos Nord Stream no Mar Báltico, a investigação alemã resultou na detenção, na Polónia, de um cidadão ucraniano identificado como Volodymyr Z., ao abrigo de um mandado de captura europeu. Esta é a segunda detenção de um ucraniano no âmbito deste caso, alimentando as suspeitas sobre o envolvimento de um grupo pró-ucraniano na sabotagem.
A Rússia, que sempre negou qualquer responsabilidade, aproveitou este desenvolvimento para reforçar a sua narrativa, com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a afirmar que seria "impossível" a Ucrânia ter agido sem o conhecimento da administração norte-americana, acusando assim os EUA de cumplicidade.
Noutro incidente que evidencia a vulnerabilidade das infraestruturas europeias, a justiça finlandesa está a julgar três tripulantes do cargueiro "Eagle S" pelo corte de cinco cabos submarinos de energia e telecomunicações entre a Finlândia e a Estónia em dezembro de 2024.
A embarcação está associada à chamada "frota fantasma" russa, utilizada para contornar sanções.
A União Europeia classificou este caso como parte de uma "série de suspeitos ataques contra infraestruturas críticas" do bloco, demonstrando a crescente preocupação com este tipo de ameaça híbrida.














