A proposta surge num momento de impopularidade histórica para o primeiro-ministro Keir Starmer e o seu Partido Trabalhista.
Segundo a secretária do Interior, Shabana Mahmood, os imigrantes "devem conquistar o direito de se estabelecerem neste país para sempre".
O novo plano exigirá que os candidatos a residência permanente, após cinco anos de trabalho no país, cumpram requisitos mais rigorosos, como ter um emprego, não ter antecedentes criminais, pagar contribuições para a segurança social, falar inglês fluentemente e não receber prestações sociais. Esta proposta é vista como uma resposta direta ao partido de extrema-direita Reform UK, de Nigel Farage, que lidera as sondagens e propõe a abolição total da residência permanente, substituindo-a por vistos temporários renováveis a cada cinco anos. O primeiro-ministro Keir Starmer acusou o plano de Farage de ser "racista" e "imoral", prometendo lutar contra a "divisão tóxica" promovida pela extrema-direita.
No entanto, o seu próprio governo avança com um endurecimento das regras, sinalizando uma viragem à direita na política migratória.
A medida coincide com a introdução de um controverso bilhete de identidade digital, que será necessário para se candidatar a empregos e arrendar habitação, justificado como essencial para combater a imigração ilegal, mas criticado como uma interferência excessiva do Estado.














